sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Lançamento do Hino Oficial JMJ Rio2013



No próximo dia 14 de setembro o Brasil e o mundo estarão cantando o Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. O lançamento acontecerá na "Festa Aventura da Cruz", na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, a partir das 20h.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

As duas regras de fé


Antes de qualquer consideração, quero lembrar que a fé católica é uma religião revelada. A primeira atitude, portanto, é tomar consciência de que Deus tomou a iniciativa ao nos revelar quem Ele é. Nós mostramos sensatez acreditando na mensagem dessa manifestação divina. E ainda mais. A nossa resposta acontece, não acreditando em coisas (Eucaristia, Paraíso, Vida Eterna...), mas crendo com confiança total numa pessoa. Essa pessoa é fidedigna, e por isso prazerosamente aceitamos tudo o que ela ensina e pede para ser feito. Essa pessoa é Jesus Cristo, objeto de uma confiança acima de qualquer comparação. Mesmo que digamos que o Ser Divino se revela na criação, na história da salvação, nos milagres, sempre quem é o ator do ensinamento é a pessoa do Salvador. A fé não nasce primordialmente de raciocínio bem feito, de aprofundamento nas considerações intelectuais. Isso é o momento segundo. Porque antes disso vem o desejo do Pai amoroso em nos fazer entender a sua natureza e estabelecer relações amistosas conosco.

Alguém pode fazer a pergunta: em que um seguidor de Cristo pode se basear para crer? Qual é o critério sobre o qual construímos o edifício da fé? A primeira resposta é a Sagrada Escritura, com seus 73 livros. Bento XVI a chama de “alma de toda a teologia”. Sabemos que os seus escritos são uma revelação divina, por ter o sinete do Espírito Santo (que age também quando a Palavra é lida). Mas nem tudo o que Jesus ensinou está na Bíblia. Por isso o cristão precisa de uma segunda regra de fé, que é a santa Tradição. Esta se resume nos ensinamentos não escritos na Sagrada Escritura. Por exemplo, quais são os livros inspirados da Bíblia; quantos sacramentos Jesus nos deixou; qual o nosso comportamento diante do aborto...Tais ensinamentos nos vieram pela Tradição viva. Esse sadio depósito da fé é guardado no seio do povo de Deus. Portanto, não só a Bíblia nos conduz “à obediência da fé” ( Rom 1, 5) mas também a grande Tradição da Igreja. Um exemplo da força dessa Tradição é o dogma da ascensão de Maria ao céu, de corpo e alma. Embora isso não esteja nas Escrituras, veio até nós como ensinamento vivo do povo de Deus.


Dom Aloísio Roque Oppermann 
 Arcebispo Emérito de Uberaba

sábado, 18 de agosto de 2012

Saudação ao novo bispo de Campina Grande

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebe, com alegria, a nomeação de dom Manoel Delson Pedreira da Cruz como o novo bispo diocesano de Campina Grande (PB). O Papa Bento XVI envia à Igreja no Brasil, mais uma vez, com particular bondade e carinho, um pastor. Ele deixa a diocese de Caicó (RN) e vai suceder dom Jaime Vieira Rocha, a quem ele sucedera também na atual diocese.

Dom Delson, como é conhecido, é baiano, capuchinho, licenciado em Letras e mestre em Comunicação social. Além desta formação acadêmica, do itinerário percorrido no ministério como sacerdote quando exerceu diversos serviços em sua ordem religiosa tanto como ministro provincial como no trabalho junto ao governo geral como Definidor Geral, ele tem sido um pastor exemplar nas comunidades para as quais foi enviado como bispo.

Seu lema episcopal, “Ide aos meus irmãos” (Jo 20,17), espelha disponibilidade e inspiração para todos nós, seus irmãos no episcopado, o clero e todo o povo de Deus. Fazemos, nesse espírito, os melhores votos de que esse tempo que se inaugura seja pleno de frutos para a expansão do Reino de Deus entre nós. 

Unimo-nos às comunidades da diocese de Caicó que envia, com generosidade, dom Delson a outra porção da Igreja. E estamos juntos com à diocese de Campina Grande que aguardou, com esperança, a chegada do novo bispo e que, agora, celebra, com satisfação, a nomeação do seu pastor. Damos um abraço agradecido ao Pe. Márcio Henrique que tem prestado seu serviço como administrador diocesano e cumprimentamos dom Delson manifestando nossa fraterna acolhida.


Dom Leonardo Ulrich Steiner 
Bispo Auxiliar de Brasília 
Secretário Geral da CNBB

Como acontece a JMJ?


Atos Centrais, Atos Especiais, Catequeses, Vigília e Missa de Envio. Alguns desses termos podem não ser tão conhecidos, mas eles compõem o vocabulário básico da programação que tem sido feita nas Jornadas Mundiais da Juventude.

A programação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 também deverá seguir o mesmo padrão. Ela estará dividida em uma sequência de atos centrais, culturais e especiais. A agenda oficial, com horários, ainda não foi divulgada.

"Os atos centrais são a coluna dorsal da Jornada", explicou o coordenador geral do Comitê Organizador Local (COL), monsenhor Joel Portella Amado. "Acontecem, em geral, com a participação do Papa".

A primeira grande cerimônia da JMJ Rio2013 é a acolhida com o arcebispo local, Dom Orani João Tempesta, no primeiro dia do evento (23 de julho). O peregrino estará chegando e esse é o seu primeiro contato com a Jornada.

Para o arcebispo, a Jornada é um encontro dos jovens com Cristo aqui no Brasil. "Eles vêm como romeiros, como peregrinos", disse o arcebispo. "São pessoas que já caminham nas suas paróquias, nos seus países, nas suas capelas, nos seus movimentos, que são chamados a esse encontro com o Senhor e que se dispuseram a dar esse passo. Eles devem se firmar na fé para voltarem às suas comunidades testemunhando Jesus Cristo, Nosso Senhor e tornando-se aqueles que ajudam a transformar esse mundo para melhor, criando a civilização do amor neste mundo em mudança, neste mundo plural. Portanto, uma grande oportunidade de investir na juventude”.

E completa: “A Jornada tem esse aspecto, que está no espírito de cada jovem, de romeiro - de peregrinação, de ter tempo de oração, tempo de confissão, tempo de caminhada".

Abrindo a Jornada, ocorre a acolhida dos jovens pela Arquidiocese, na Praia de Copacabana. "É um lugar que tem um paradigma da cidade e todo mundo sabe o que significa Copacabana para o Rio de Janeiro enquanto identidade e também tem o nome de Nossa Senhora", afirma o arcebispo. "Então, nós começamos com Maria que nos acolhe, Nossa Senhora de Copacabana, para depois dar o passo seguinte lá em Santa Cruz, que é justamente a Cruz de Cristo, da JMJ, que acompanha também a juventude, lembrando que esses dois ícones também serão representados nos dois locais”.

Para ele, poder receber os jovens no Rio de Janeiro é dizer da alegria de acolher os que vêm como peregrinos, como missionários. "É realmente um momento em que toda a Arquidiocese deve estar empenhada para que além do bom acolhimento a todos nas suas casas, nos seus locais públicos, nas suas residências, nos salões paroquiais, nas igrejas, possam ter o calor humano de todos os cariocas, de todos brasileiros", disse.

Nos dias 24, 25 e 26 de julho, acontecem as catequeses. "É a parte que aprofunda o tema divulgado pelo Papa", explica monsenhor Joel. "As catequeses são ministradas pelos bispos de vários países para atender todos os idiomas". Os nomes desses bispos são indicados pelo Pontifício Conselho para os Leigos (que é o Comitê Organizador Central das Jornadas) e deverão ser divulgados 30 dias antes da JMJ.

Atos centrais 

Ainda no dia 25, quinta-feira, é celebrada a cerimônia de acolhida do Sumo Pontífice. "Não é uma missa. É uma liturgia da palavra, um rito de acolhida em que a palavra de Deus é proclamada. O arcebispo dá uma saudação ao Papa, que falará para todos os jovens".

No dia 26, sexta-feira, é realizada a Via-Sacra. "Trata-se de uma antiga tradição da igreja. A Via-Sacra ocorre porque a Jornada é um encontro com Cristo. Então, nos voltamos para o mistério máximo de Jesus que é a sua morte e ressureição", explica o monsenhor.

O atos centrais do final de semana acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. No dia 27, sábado, é a vigília com o Papa, reunindo todos os peregrinos. No dia 28, domingo, será celebrada a Missa de Envio. "Atendendo o lema 'Ide e fazei discípulos entre todas as nações', a missa envia os jovens. A Jornada não acabou. É um ponto de partida. O peregrino volta para casa, anuncia o Evangelho e até a próxima Jornada", concluiu.

Atos especiais 

Os atos especiais são aqueles que não fazem parte da Jornada, mas são característicos de cada uma. "Em Madri, o Papa visitou um hospital, a família real", relembra o coordenador. "Aqui no Brasil, a agenda depende ainda de definição da Santa Sé, o que deve sair no final do ano".

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


O Blog Paróquia São João Batista Lança mais uma novidade, vc internalta pode interagir mais em nosso Blog.

veja como é fácil!!

É só nos enviar notícias(post) sobre sobre as mais diversos assuntos relacionados a Nossa igreja com prioridade aqui da nossa Paróquia, Arquidiocese da Paraíba(PB) ou até Mesmo do Brasil. é importante também lembrar que você mesmo pode escrever sua própria Publicação sobre seu grupo, eventos e etc.

Para esse Email: jonildosam@hotmail.com

Nos enviando determinadas postagens no formato de documento do World (anexo de fotos) Havendo uma seleção as melhores postagens serão publicadas.

Participe!!! contamos com vocês.


Jonildo dos Santos Oliveira 
Equipe Pascol

Semana Nacional da Família trata da família no âmbito do trabalho

Durante esta semana (12 a 18 de agosto) está acontecendo a Semanal Nacional da Família em todo Brasil. Desde pequenas comunidades paroquiais, até arquidioceses inteiras, estão refletindo sobre a temática da família, a partir do tema: ‘A Família: o trabalho e a festa’. Neste quinto dia de partilha e celebração, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizou um texto a partir das Catequeses preparatórias ao 7º Encontro Mundial das Famílias, que trata da família no âmbito do trabalho, como uma contribuição na reflexão.

Família e o trabalho

 Hoje, o mercado do trabalho obriga não poucas pessoas, principalmente se são jovens e mulheres, às situações de incerteza constante, impedindo-os de trabalhar com a estabilidade e segurança econômica e social. Impondo “regras” individualistas e egoístas às gerações mais jovens na formação de uma família, e às famílias, a geração e a educação dos seus filhos.

O trabalho é o gesto de justiça com que as pessoas participam no bem da sociedade e contribuem para o bem comum.

 A oportuna “flexibilidade” do trabalho, exigida pela chamada “globalização”, não justifica a permanente precariedade de quem tem na sua única “força trabalho” o recurso para assegurar para si mesmo e para a sua família o necessário para viver. Previdências sociais e mecanismos de proteção adequados devem fazer parte da economia do trabalho, a fim de que sobretudo as famílias que vivem os momentos mais delicados, como a maternidade, ou mais difíceis, como a enfermidade e o desemprego, possam contar com uma razoável segurança econômica.

Os ritmos de trabalho contemporâneos, estabelecidos pela economia consumista, limitam até quase anular os espaços da vida comum, sobretudo em família. O perigo de que o trabalho se torne um ídolo é válido também para a família que esquece de Deus, deixando-se absorver completamente pelas ocupações mundanas, na convicção de que nelas se encontra a satisfação de todos os seus desejos. Isto acontece quando a atividade de trabalho detêm o primado absoluto das relações familiares e quando ambos os cônjuges buscam apenas o lucro econômico e depositam a sua felicidade unicamente no bem-estar material.

O justo equilíbrio de trabalho exige que todos os membros da família tenham discernimento acerca das opções domésticas e profissionais: no trabalho doméstico, todos os membros da família são convidados a colaborar, e não somente as mulheres e a atividade profissional não diminua o relacionamento familiar. Infelizmente, atualmente, a ideologia do lucro e do consumo impedem muitos membros da família a buscarem, com sabedoria e harmonia, o equilíbrio entre trabalho e família. A condição da vida humana prevê para a família cansaço e dor, sobretudo no que diz respeito ao trabalho para o próprio sustento.

No entanto, o cansaço derivado do trabalho encontra sentido e alívio quando é assumido não para o enriquecimento egoísta pessoal, mas sim para compartilhar os recursos de vida na lógica cristã, dentro e fora da família, especialmente com os mais pobres.

 No que se refere aos filhos, às vezes os pais “pecam“ ao evitar que os filhos enfrentem qualquer dificuldade. Pois, essa prática pode tornar os filhos incapazes de assumirem num futuro próximo suas responsabilidades.

Aos pais e filhos deve-se sempre recordar que a família é a primeira escola de trabalho e gratuidade, onde se aprende a ser responsável por si mesmo e pelos outros. A vida familiar, com as suas tarefas domésticas, ensina a apreciar o cansaço e a fortalecer a vontade em vista do bem-estar comum e do bem recíproco. 

Precisamos promover políticas públicas e sociais que coloquem no centro o ser humano e salvaguardem a criação para garantir a dignidade humana/familiar e o justo equilíbrio do trabalho na vida familiar.

Além é claro de uma atenção aos pobres, uma dimensão da família saudável, que é uma das mais bonitas formas de amor ao próximo, que uma família possa viver. Saber que mediante o próprio trabalho se ajuda aqueles que não dispõem do que lhes é necessário para viver, fortalece o compromisso e sustêm no cansaço. E mais ainda quando a família se empenha com a promoção da justiça social colaborando para que as políticas públicas tenham como centro a pessoa humana desde do início ao fim natural da sua vida.

Dessa forma a família se torna um sinal de contradição da propriedade egoísta da riqueza e da indiferença pelo bem comum.

Os membros da família ainda são convidados a oferecer aquilo que possuem a quantos nada têm, compartilhar com os pobres as próprias riquezas, procurando reconhecer que tudo o que recebemos é graça, e que na origem da nossa prosperidade existe um dom de Deus, que não pode ser conservado para nós mesmos, mas há de ser dividido com os outro.

Semana Nacional da Família 2012 Faça algo pela sua família nesta semana!

- Crie um momento para o "dever de sentar juntos e conversar": uma conversa durante as refeições que se prolongue para além do comer; iniciar e terminar as refeições com orações; reservar meia hora para uma conversa entre os membros da casa, relembrando momentos bons vividos em família (nascimentos, festas, fatos engraçados, conquistas, celebrações, alegrias). Reserve um momento especial para uma conversa do casal e faça um passeio em família para algum lugar agradável.

- Com os membros da família procure fazer um trabalho voluntário: hospitais, casa de idosos, creche, Paroquia , arrecadação e distribuição de alimentos, visitas...